Formas de Transferência de Conhecimentos Inter-Projetos
Existem duas formas genéricas de se transferir conhecimentos entre projetos: sequencial e simultânea. Na primeira há um único provedor de conhecimentos, que é um projeto já encerrado. Na segunda, todos os projetos em andamento podem ser difusores ou receptores de conhecimentos. Veja o gráfico abaixo:
Figura 1 – Formas de Transferência de Conhecimentos Entre Projetos
Cada forma de transferência exige a adoção de processos específicos de aprendizado. O modelo sequencial, melhor documentado nos padrões PM-BoK e RUP, pode ser menos eficaz caso não seja possível a interação entre as equipes envolvidas em cada projeto. Há uma ênfase na geração de conhecimento explícito, ou seja, na confecção de artefatos que documentem todo o aprendizado propiciado pelo projeto base. Estes documentos normalmente são incompletos. Mesmo que consigam documentar com sucesso uma prática bem sucedida (know-how), não conseguem transferir todo o contexto que viabilizou aquela solução ou que tenha resultado em fracasso (know-why). As distâncias física, temporal ou social das equipes podem impedir a troca de conhecimento tácito, que é mais eficaz e comum na troca de experiências.
A transferência simultânea oferece maiores oportunidades de interação entre as equipes de projeto. Portanto, o foco é direcionado para atividades de integração e para um processo de gestão que otimize os esforços de pesquisa e difusão do aprendizado. Trata-se de um modelo de transferência consideravelmente mais complexo de se administrar. Em contrapartida, é aquele que oferece maiores oportunidades de aquisição de conhecimentos e melhoria da qualidade do capital intelectual da organização.
Figura 1 – Formas de Transferência de Conhecimentos Entre Projetos
Cada forma de transferência exige a adoção de processos específicos de aprendizado. O modelo sequencial, melhor documentado nos padrões PM-BoK e RUP, pode ser menos eficaz caso não seja possível a interação entre as equipes envolvidas em cada projeto. Há uma ênfase na geração de conhecimento explícito, ou seja, na confecção de artefatos que documentem todo o aprendizado propiciado pelo projeto base. Estes documentos normalmente são incompletos. Mesmo que consigam documentar com sucesso uma prática bem sucedida (know-how), não conseguem transferir todo o contexto que viabilizou aquela solução ou que tenha resultado em fracasso (know-why). As distâncias física, temporal ou social das equipes podem impedir a troca de conhecimento tácito, que é mais eficaz e comum na troca de experiências.
A transferência simultânea oferece maiores oportunidades de interação entre as equipes de projeto. Portanto, o foco é direcionado para atividades de integração e para um processo de gestão que otimize os esforços de pesquisa e difusão do aprendizado. Trata-se de um modelo de transferência consideravelmente mais complexo de se administrar. Em contrapartida, é aquele que oferece maiores oportunidades de aquisição de conhecimentos e melhoria da qualidade do capital intelectual da organização.
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