Atividades que Promovem o Aprendizado Organizacional
Segundo David Garvin, as organizações que aprendem são habilidosas em cinco atividades principais(1):
•Solução de problemas de maneira sistemática;
.Confiar em métodos científicos, e não em estimativas, para o diagnóstico de problemas;
.Insistir em dados, no lugar de pressupostos, como alicerces do processo decisório;
.Utilizar ferramentas estatísticas simples para organizar dados e extrair inferências;
•Experimentação de novas abordagens;
.Buscar sistematicamente novos conhecimentos;
.Testar os novos conhecimentos;
.Almejar o aproveitamento de oportunidades e a ampliação de horizontes, e não a solução de dificuldades vigentes;
•Aprendizado com as próprias experiências e antecedentes;
.Analisar sucessos e fracassos;
.Avaliá-los de maneira sistemática;
.Registrar os ensinamentos de modo aberto e acessível;
•Aprendizado com as experiências e melhores práticas alheias;
.Observar o ambiente externo;
.Executar benchmarking para a identificação das organizações com as melhores práticas;
.Estudar viabilidade de adoção de novas práticas e conhecimentos;
•Transferência de conhecimentos rápida e eficiente;
.Criar uma cultura de colaboração;
.Implantar processos/mecanismos que favoreçam a troca constante de experiências;
.Criar programas de educação e treinamento, e programas de padronização.
Um projeto pode não comportar a inserção de processos que tratem de todas as cinco atividades descritas acima. É natural que tais atividades extrapolem o plano de um projeto. Elas devem ser atribuídas a um Escritório de Projetos ou organização equivalente. No caso de uma organização de TI, por exemplo, a responsabilidade pelos processos de aprendizado pode ser atribuída ao gerente da área de desenvolvimento de sistemas de informação. É factível que algumas organizações optem pela criação de uma área que trate exclusivamente dos processos de aprendizado. Independente da opção, é importante notar que o suporte do corpo executivo da organização é fator crítico de sucesso para a criação de uma Organização que Aprende.
A matriz abaixo cruza as formas de transferência de conhecimentos em projetos com as 5 atividades principais destacadas por David Garvin:
Legenda: - Não aplicável / C Parcialmente Aplicável / 0 Totalmente Aplicável
O aprendizado intra-projeto é aquele que oferece as menores oportunidades de transferência e aquisição de conhecimentos. Um projeto já constituído, com objetivos e prazos fixados, não dá espaço para experimentações – com a óbvia exceção daqueles cujo objetivo é a pesquisa e experimentação em si. O aprendizado com as próprias experiências é possível desde que o projeto se baseie em um ciclo de vida que promova e formalize processos com tal finalidade. O aprendizado com as experiências e melhores práticas alheias não se aplica, já que tratamos de um projeto isolado.
A transferência de conhecimentos entre projetos de forma sequencial abre espaço para a experimentação de novas abordagens. Pode se basear, principalmente, em lições aprendidas em projetos já encerrados. Ou seja, muitas vezes a experimentação será uma necessidade e não uma oportunidade de melhora. De qualquer forma, é uma atividade cuja aplicação não é plena na forma de transferência sequencial já que tratamos de um empreendimento isolado, que não dá chances de compartilhamento de esforços de pesquisas. O aprendizado através de experiências e melhores práticas alheias também é parcialmente aplicável na forma de transferência sequencial. Limitações se devem a fatores como o intervalo de tempo entre os projetos e a distância entre membros das equipes envolvidas.
A transferência de conhecimentos entre projetos que ocorrem simultanemente é aquela que oferece as maiores possibilidades de desenvolvimento das habilidades críticas descritas por Garvin. As cinco atividades descritas acima podem ser implantadas nessa modalidade de transferência.
•Solução de problemas de maneira sistemática;
.Confiar em métodos científicos, e não em estimativas, para o diagnóstico de problemas;
.Insistir em dados, no lugar de pressupostos, como alicerces do processo decisório;
.Utilizar ferramentas estatísticas simples para organizar dados e extrair inferências;
•Experimentação de novas abordagens;
.Buscar sistematicamente novos conhecimentos;
.Testar os novos conhecimentos;
.Almejar o aproveitamento de oportunidades e a ampliação de horizontes, e não a solução de dificuldades vigentes;
•Aprendizado com as próprias experiências e antecedentes;
.Analisar sucessos e fracassos;
.Avaliá-los de maneira sistemática;
.Registrar os ensinamentos de modo aberto e acessível;
•Aprendizado com as experiências e melhores práticas alheias;
.Observar o ambiente externo;
.Executar benchmarking para a identificação das organizações com as melhores práticas;
.Estudar viabilidade de adoção de novas práticas e conhecimentos;
•Transferência de conhecimentos rápida e eficiente;
.Criar uma cultura de colaboração;
.Implantar processos/mecanismos que favoreçam a troca constante de experiências;
.Criar programas de educação e treinamento, e programas de padronização.
Um projeto pode não comportar a inserção de processos que tratem de todas as cinco atividades descritas acima. É natural que tais atividades extrapolem o plano de um projeto. Elas devem ser atribuídas a um Escritório de Projetos ou organização equivalente. No caso de uma organização de TI, por exemplo, a responsabilidade pelos processos de aprendizado pode ser atribuída ao gerente da área de desenvolvimento de sistemas de informação. É factível que algumas organizações optem pela criação de uma área que trate exclusivamente dos processos de aprendizado. Independente da opção, é importante notar que o suporte do corpo executivo da organização é fator crítico de sucesso para a criação de uma Organização que Aprende.
A matriz abaixo cruza as formas de transferência de conhecimentos em projetos com as 5 atividades principais destacadas por David Garvin:
Legenda: - Não aplicável / C Parcialmente Aplicável / 0 Totalmente Aplicável
O aprendizado intra-projeto é aquele que oferece as menores oportunidades de transferência e aquisição de conhecimentos. Um projeto já constituído, com objetivos e prazos fixados, não dá espaço para experimentações – com a óbvia exceção daqueles cujo objetivo é a pesquisa e experimentação em si. O aprendizado com as próprias experiências é possível desde que o projeto se baseie em um ciclo de vida que promova e formalize processos com tal finalidade. O aprendizado com as experiências e melhores práticas alheias não se aplica, já que tratamos de um projeto isolado.
A transferência de conhecimentos entre projetos de forma sequencial abre espaço para a experimentação de novas abordagens. Pode se basear, principalmente, em lições aprendidas em projetos já encerrados. Ou seja, muitas vezes a experimentação será uma necessidade e não uma oportunidade de melhora. De qualquer forma, é uma atividade cuja aplicação não é plena na forma de transferência sequencial já que tratamos de um empreendimento isolado, que não dá chances de compartilhamento de esforços de pesquisas. O aprendizado através de experiências e melhores práticas alheias também é parcialmente aplicável na forma de transferência sequencial. Limitações se devem a fatores como o intervalo de tempo entre os projetos e a distância entre membros das equipes envolvidas.
A transferência de conhecimentos entre projetos que ocorrem simultanemente é aquela que oferece as maiores possibilidades de desenvolvimento das habilidades críticas descritas por Garvin. As cinco atividades descritas acima podem ser implantadas nessa modalidade de transferência.
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