A Próxima Geração das Organizações de TI
Em 02/fev prometi um post sobre 'Organizações de TI'. Desde então mergulhei numa pesquisa sobre o tema e deixei o Finito ao relento. Bom, ainda estou desenvolvendo a pesquisa e respectivo artigo. Em 2002 apresentei uma palestra sobre o tema mas acho que merece uma revisitada. Dá pra aprender muita coisa em 3 anos... hehe
Mas a provocação pr'este post foi um papo com um grande amigo e excelente profissional durante um almoço (pra variar) ontem (qua, 30/mar). Sua principal reclamação: as empresas não sabem contratar. Seu vaticínio foi mais ou menos assim: "Além de descobrir o perfil que eles querem contratar, você acaba definindo para eles o processo de seleção!". Tem muita empresa tradicional aí de 'sweat-shop', com umas 2 décadas de mercado, que até hoje contrata "nas coxas":
. A "área técnica-comercial" (blergh!) define um perfil;
. O RH é acionado para pré-selecionar currículos;
. O RH é municiado com um 'roteiro' para as "entrevistas preliminares". Saca só:
- Vc tem hobby?
- Como é seu relacionamento com sua família?
. Aí os pré-selecionados vão para as entrevistas "técnicas";
. Pergunta default: é certificado? F0d@-$& o currículo e a experiência...
E por aí vai. Não descrevi 1% da aberração para poupá-los de bullshitagem.
Meu alvo preferencial é outro: a forma como vendemos/compramos projetos de TI, particularmente os de desenvolvimento de sistemas. Mas tentarei 'travar' minha pesquisa só na formação de times e na organização de TI. Se tudo correr como planejado chego no final de maio com artigo e respectiva palestra prontos pra briga.
Espinha dorsal: as organizações de TI não acompanharam a avalanche de mudanças que a área sofreu nos últimos anos. Equipes de desenvolvimento ainda são constituídas por 'analistas' e 'programadores', profissionais que são catapultados para o perfil 'coordenador de projetos' quando se sobressaem em suas funções. Modismos (o último é o PMO - escritório de projetos (sic)) criam a mentirosa ilusão da 'solução para todos os problemas de todos os projetos'. A falta de sintonia se reflete na qualidade das operações e, principalmente, dos projetos. Quando se cobra "alinhamento estratégico com o negócio" o que se espera é simples: AGILIDADE. A forma como um time é montado é um dos três principais fatores que podem afetar, positiva ou negativamente, o tal "alinhamento". Os outros dois são os PROCESSOS e as TECNOLOGIAS.
Este artigo da McKinsey mostra um pouco do que deve ser a Próxima Geração das Organizações de TI. Espero voltar logo ao tema.
Mas a provocação pr'este post foi um papo com um grande amigo e excelente profissional durante um almoço (pra variar) ontem (qua, 30/mar). Sua principal reclamação: as empresas não sabem contratar. Seu vaticínio foi mais ou menos assim: "Além de descobrir o perfil que eles querem contratar, você acaba definindo para eles o processo de seleção!". Tem muita empresa tradicional aí de 'sweat-shop', com umas 2 décadas de mercado, que até hoje contrata "nas coxas":
. A "área técnica-comercial" (blergh!) define um perfil;
. O RH é acionado para pré-selecionar currículos;
. O RH é municiado com um 'roteiro' para as "entrevistas preliminares". Saca só:
- Vc tem hobby?
- Como é seu relacionamento com sua família?
. Aí os pré-selecionados vão para as entrevistas "técnicas";
. Pergunta default: é certificado? F0d@-$& o currículo e a experiência...
E por aí vai. Não descrevi 1% da aberração para poupá-los de bullshitagem.
Meu alvo preferencial é outro: a forma como vendemos/compramos projetos de TI, particularmente os de desenvolvimento de sistemas. Mas tentarei 'travar' minha pesquisa só na formação de times e na organização de TI. Se tudo correr como planejado chego no final de maio com artigo e respectiva palestra prontos pra briga.
Espinha dorsal: as organizações de TI não acompanharam a avalanche de mudanças que a área sofreu nos últimos anos. Equipes de desenvolvimento ainda são constituídas por 'analistas' e 'programadores', profissionais que são catapultados para o perfil 'coordenador de projetos' quando se sobressaem em suas funções. Modismos (o último é o PMO - escritório de projetos (sic)) criam a mentirosa ilusão da 'solução para todos os problemas de todos os projetos'. A falta de sintonia se reflete na qualidade das operações e, principalmente, dos projetos. Quando se cobra "alinhamento estratégico com o negócio" o que se espera é simples: AGILIDADE. A forma como um time é montado é um dos três principais fatores que podem afetar, positiva ou negativamente, o tal "alinhamento". Os outros dois são os PROCESSOS e as TECNOLOGIAS.
Este artigo da McKinsey mostra um pouco do que deve ser a Próxima Geração das Organizações de TI. Espero voltar logo ao tema.
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