[SOA # 6] - MDA (Model Driven Architecture)
Outra iniciativa relativamente recente que pode agregar alto valor a uma implementação SOA é a Arquitetura Guiada por Modelos (MDA – Model Driven Architecture), proposta e mantida pelo OMG (Object Management Group) [8]. MDA é um framework para o desenvolvimento e manutenção de aplicações fortemente baseado em modelos e, conseqüentemente, na UML (Unified Modeling Language), que também é um padrão mantido pelo OMG. MDA propõe separar a especificação das funcionalidades de um sistema da especificação de sua implementação. Além da portabilidade obtida, haveria considerável ganho nas tarefas de construção e atualização das soluções. Várias ferramentas realizam, de certa forma, esta visão, automatizando as tarefas de modelagem e, principalmente, a transformação entre modelos. Esta “automatização” do processo de desenvolvimento geraria reduções de até 50% nos esforços e custos de desenvolvimento [9] [10].
Mas o primeiro impacto positivo que a adoção da MDA pode trazer para a implementação de uma Arquitetura Orientada a Serviços é a adoção de modelos que, utilizando variações de um mesmo padrão de linguagem, podem facilitar a visualização e compreensão das arquiteturas vigentes na organização e daquelas a serem realizadas.
Um Serviço em uma SOA, como descrito anteriormente, é a representação fiel de um Processo de Negócio. A correta assimilação deste processo, seus sub-processos e atividades, requerimentos e restrições são cruciais para o seu desenvolvimento na forma de um Serviço. MDA fornece dois tipos de modelos que podem facilitar a absorção, desenho e eventualmente até mesmo o redesenho do processo de negócio. São os modelos CIM (Computation Indenpendent Model) e PIM (Platform Indenpendent Model).
O CIM, como o próprio nome indica, pode representar o processo de negócio em sua forma mais pura, sem a influência da estrutura de sistemas que eventualmente o suporta. Este modelo, também conhecido como Modelo de Domínio, utiliza diretamente o vocabulário do negócio, meta-requerimento fundamental em uma implementação SOA.
Já o PIM pode mostrar o processo de negócio devidamente apoiado por recursos computacionais sem no entanto entrar em detalhes de sua implementação. A indicação dos recursos necessários para a realização do Serviço conforme especificado em seu Contrato pode facilitar o trabalho dos arquitetos na seleção da melhor estratégia de implementação, que é desenhada na forma de um PSM (Platform Specific Model), outro tipo de modelo MDA. O framework MDA possibilita a execução de simulações na conversão dos modelos, o que pode facilitar e apoiar o processo de tomada de decisões pelos arquitetos.
Observação: há um quarto modelo no MDA, chamado PM (Platform Model). Ele provê uma visão de uma plataforma específica, seus elementos e serviços oferecidos. Se devidamente enriquecido de forma a representar as peculiaridades daquela plataforma na empresa ele também pode ser muito útil nas tarefas de simulação citadas acima. Além, é claro, de ser base para a modelagem do Bus que é um dos 4 principais elementos de uma SOA.
>>>>>>>>>> SOA #7 - Os Projetos SOA
8. “MDA Guide V1.0”, OMG – Object Management Group
OMG (2003). (http://www.omg.org/mda)
9. “Executive Justification for Adopting Model Driven Architecture (MDA)”, Stanley J. Sewall
Artigo (2003).
10. “What Senior Management Need to Know About the Value of MDA”, Louis J. Eyermann III
Artigo (2004).
Mas o primeiro impacto positivo que a adoção da MDA pode trazer para a implementação de uma Arquitetura Orientada a Serviços é a adoção de modelos que, utilizando variações de um mesmo padrão de linguagem, podem facilitar a visualização e compreensão das arquiteturas vigentes na organização e daquelas a serem realizadas.
Um Serviço em uma SOA, como descrito anteriormente, é a representação fiel de um Processo de Negócio. A correta assimilação deste processo, seus sub-processos e atividades, requerimentos e restrições são cruciais para o seu desenvolvimento na forma de um Serviço. MDA fornece dois tipos de modelos que podem facilitar a absorção, desenho e eventualmente até mesmo o redesenho do processo de negócio. São os modelos CIM (Computation Indenpendent Model) e PIM (Platform Indenpendent Model).
O CIM, como o próprio nome indica, pode representar o processo de negócio em sua forma mais pura, sem a influência da estrutura de sistemas que eventualmente o suporta. Este modelo, também conhecido como Modelo de Domínio, utiliza diretamente o vocabulário do negócio, meta-requerimento fundamental em uma implementação SOA.
Já o PIM pode mostrar o processo de negócio devidamente apoiado por recursos computacionais sem no entanto entrar em detalhes de sua implementação. A indicação dos recursos necessários para a realização do Serviço conforme especificado em seu Contrato pode facilitar o trabalho dos arquitetos na seleção da melhor estratégia de implementação, que é desenhada na forma de um PSM (Platform Specific Model), outro tipo de modelo MDA. O framework MDA possibilita a execução de simulações na conversão dos modelos, o que pode facilitar e apoiar o processo de tomada de decisões pelos arquitetos.
Observação: há um quarto modelo no MDA, chamado PM (Platform Model). Ele provê uma visão de uma plataforma específica, seus elementos e serviços oferecidos. Se devidamente enriquecido de forma a representar as peculiaridades daquela plataforma na empresa ele também pode ser muito útil nas tarefas de simulação citadas acima. Além, é claro, de ser base para a modelagem do Bus que é um dos 4 principais elementos de uma SOA.
>>>>>>>>>> SOA #7 - Os Projetos SOA
8. “MDA Guide V1.0”, OMG – Object Management Group
OMG (2003). (http://www.omg.org/mda)
9. “Executive Justification for Adopting Model Driven Architecture (MDA)”, Stanley J. Sewall
Artigo (2003).
10. “What Senior Management Need to Know About the Value of MDA”, Louis J. Eyermann III
Artigo (2004).
Marcadores: arquitetura, gerenciamento_de_projetos, soa
neste post
Qual é a sua opinião?