Rendiconti: Escrever dá Trabalho
Algumas notas levemente acopladas sobre o livro para analistas de negócios e o workshop da Tempo Real Eventos.
Eu escrevo e rabisco desde que me conheço como gente. Gosto de escrever, mas vira e mexe eu passo do ponto. Não tem muito tempo que eu me divertia com propostas técnicas de 66 páginas. Escritas do zero, sem 'copy+paste' e afins. A diversão se multiplicava quando eu conseguia encerrar uma frase com um ponto de exclamação! Era o fim...
Sempre convivi com os prazos. Antes eram os prazos da professora de português, depois o "deadline" para a entrega de propostas. Sempre curtíssimos, insuficientes, assustadores.
Daí que eu estava curtindo muito esse negócio de escrever um livro sem um prazo determinado. O editor será meu mano caçula, Guz Vasconcellos, e ele tem outras preocupações. Aí pintaram os workshops, e a insana idéia de aproveitá-los como plataforma de testes para os meus escritos*. Pronto: há pouco estava o Anderson da Tempo Real me lembrando: "dia 15 eu preciso dos originais!"
A apostila será uma versão 'draft' do livro. Adaptada. Ela contempla exercícios e economiza um pouco nos exemplos. O livro deve ter o inverso, mais estudos de caso e nada de exercícios. Referências teóricas e devaneios acadêmicos serão mais explorados no livro, e quase que totalmente censurados na apostila.
E assim vai. É o desenvolvimento simultâneo de "variações do mesmo tema": Apresentação (versão Palestra e versão Workshop), Apostila, Livro, Caderno de Campo, Guia de Referência "Ágil", marcador de livro, caneca de chá...
Segundo o Cacá, é uma "boa prática" recomendada em "Pai Rico, Filho Pobre" ou algo do tipo. Não conheço.. acho que nem quero conhecer... Mas esse negócio de sugar um negócio até o último negócio parece ser mesmo um bom negócio (pobre filho pobre).
Três dos caras que mais admiro na literatura tupiniquim são péssimos exemplos quando o assunto é o "processo de escrita". O Chico Buarque só entrega seus livros quando o editor ameaça suicídio. O Ariano Suassuna tá escrevendo sua obra prima desde 1981. E o Luis Fernando Veríssimo deu uma entrevista desanimadora n'O Globo do último domingo:
É mais difícil começar ou terminar?
LFV: Começar e terminar. O meio também não é muito fácil.
Pura verdade.
No último dia 31/mai esgotaram-se as vagas para a primeira edição aberta do workshop. Não é muita coisa - afinal são só 50 vagas. Mas ficamos muito satisfeitos. Tanto que o pessoal da Tempo Real Eventos já programou o próximo para o dia 2/agosto, uma quinta-feira. Novamente em Sampa.
* Aos inscritos e interessados: 'draft' não que dizer mal feito, ok? A diferença da apostila em relação ao livro, além daquelas citadas acima, é o número de revisões. Estou utilizando um processo "iterativo e incremental". E conto com o apoio de todos na maturação do material. Como já divulguei em outro local, os participantes receberão uma garantia de upgrade (a la cupons da MS). Só não sei dizer se o livro sairá ainda no final deste ano ou apenas no início de 2008. O editor tem outras preocupações...
Eu escrevo e rabisco desde que me conheço como gente. Gosto de escrever, mas vira e mexe eu passo do ponto. Não tem muito tempo que eu me divertia com propostas técnicas de 66 páginas. Escritas do zero, sem 'copy+paste' e afins. A diversão se multiplicava quando eu conseguia encerrar uma frase com um ponto de exclamação! Era o fim...
Sempre convivi com os prazos. Antes eram os prazos da professora de português, depois o "deadline" para a entrega de propostas. Sempre curtíssimos, insuficientes, assustadores.
Daí que eu estava curtindo muito esse negócio de escrever um livro sem um prazo determinado. O editor será meu mano caçula, Guz Vasconcellos, e ele tem outras preocupações. Aí pintaram os workshops, e a insana idéia de aproveitá-los como plataforma de testes para os meus escritos*. Pronto: há pouco estava o Anderson da Tempo Real me lembrando: "dia 15 eu preciso dos originais!"
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A apostila será uma versão 'draft' do livro. Adaptada. Ela contempla exercícios e economiza um pouco nos exemplos. O livro deve ter o inverso, mais estudos de caso e nada de exercícios. Referências teóricas e devaneios acadêmicos serão mais explorados no livro, e quase que totalmente censurados na apostila.
E assim vai. É o desenvolvimento simultâneo de "variações do mesmo tema": Apresentação (versão Palestra e versão Workshop), Apostila, Livro, Caderno de Campo, Guia de Referência "Ágil", marcador de livro, caneca de chá...
Segundo o Cacá, é uma "boa prática" recomendada em "Pai Rico, Filho Pobre" ou algo do tipo. Não conheço.. acho que nem quero conhecer... Mas esse negócio de sugar um negócio até o último negócio parece ser mesmo um bom negócio (pobre filho pobre).
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Três dos caras que mais admiro na literatura tupiniquim são péssimos exemplos quando o assunto é o "processo de escrita". O Chico Buarque só entrega seus livros quando o editor ameaça suicídio. O Ariano Suassuna tá escrevendo sua obra prima desde 1981. E o Luis Fernando Veríssimo deu uma entrevista desanimadora n'O Globo do último domingo:
É mais difícil começar ou terminar?
LFV: Começar e terminar. O meio também não é muito fácil.
Pura verdade.
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No último dia 31/mai esgotaram-se as vagas para a primeira edição aberta do workshop. Não é muita coisa - afinal são só 50 vagas. Mas ficamos muito satisfeitos. Tanto que o pessoal da Tempo Real Eventos já programou o próximo para o dia 2/agosto, uma quinta-feira. Novamente em Sampa.
* Aos inscritos e interessados: 'draft' não que dizer mal feito, ok? A diferença da apostila em relação ao livro, além daquelas citadas acima, é o número de revisões. Estou utilizando um processo "iterativo e incremental". E conto com o apoio de todos na maturação do material. Como já divulguei em outro local, os participantes receberão uma garantia de upgrade (a la cupons da MS). Só não sei dizer se o livro sairá ainda no final deste ano ou apenas no início de 2008. O editor tem outras preocupações...
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